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Profissões de Programação: 7 tendências do mercado e como seguir carreira nelas

As profissões de programação oferecem diferentes possibilidades no mercado de trabalho e é uma área que vem crescendo nos últimos anos. Entenda as tendências da área e as possibilidades de carreira

mulher mexendo no computador, ilustrando uma entre várias profissões de programação

Se você está em busca de uma carreira repleta de oportunidades no mercado de trabalho e com bons salários iniciais, uma boa alternativa é investir nas profissões de programação

A área de tecnologia da informação (TI), que já vinha ganhando força nas últimas décadas, teve o crescimento acelerado durante a pandemia. Com o isolamento social, os negócios tiveram de se render à chamada transformação digital (quando atividades presenciais se tornam virtuais), abrindo espaço para várias profissões do futuro. Adivinhe quem ajuda a criar o mundo on-line? Sim, os programadores!  

E quer saber mais? Hoje em dia, o mercado de trabalho indica que faltam profissionais na área. De acordo com as estimativas da Associação de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, até 2025, faltarão 797 mil profissionais de TI no mercado brasileiro.

Ficou curioso para saber mais sobre a profissão? Continue aqui conosco neste post que vamos te contar todos os detalhes dessas carreiras em ascensão!

O que faz um profissional da área de programação?

A pessoa programadora, também chamada de desenvolvedor (dev), escreve e testa códigos (comandos) que permitem que aplicativos, sites e programas de computador funcionem. Sim, se hoje em dia você faz pagamentos pelo aplicativo de seu banco ou pede comida por aplicativos é graças aos códigos escritos pelos programadores.

De forma bem simplificada, a pessoa programadora vai tornar as aplicações do mundo presencial reais também no mundo digital por meio das instruções, os códigos, que escreve.

Quer saber mais um detalhe da profissão? Não é só no Brasil que devs são muito solicitados pelas empresas. No mundo todo, há falta de profissionais no mercado de trabalho.

O que isso significa?

É certo que ao ingressar na profissão você vai lidar com ferramentas internacionais ou até mesmo participar de processos seletivos de empresas de outros países. Fica aqui a dica, comece já a investir em aulas de inglês!  

Até aqui, destacamos os lados positivos da profissão, mas é importante destacar os desafios que a profissão tem. A começar pela linguagem.

Assim como no mundo presencial, no mundo virtual, há também escritas de códigos diferentes que muitas vezes não se comunicam. A primeira coisa é entender qual é a linguagem mais usada no mercado atualmente para não ter um conhecimento que em breve não será mais necessário.

A maioria dos desenvolvedores hoje tem uma compreensão profunda das linguagens de programação padrão comumente usadas, como Java, Python e outras. No entanto, aprender linguagens de programação incomuns, como Kotlin, Swift, Ruby e outras, pode ajudar você a se destacar dos demais profissionais.

Além disso, os requisitos para cargos de programação variam: não é incomum que os profissionais não tenham cursado faculdade. Hoje, há muitos programadores que aprenderam tudo fazendo cursos online e praticando. 

A graduação em ciência da computação, desenvolvimento de sistemas ou afins, e outros cursos de linguagens mais avançadas, podem aumentar o potencial de ganhos e as opções de carreira dos devs. Mas, é legal que você saiba que esse é um requisito que não será obrigatoriamente solicitado.

Vamos, agora, mergulhar mais fundo em como as profissões de programação são divididas:

Programador back-end

O programador back-end é a pessoa desenvolvedora de códigos que permite as funcionalidades e a segurança dos sistemas operacionais. Esse profissional é responsável por todas as comunicações dos bastidores da operação, ou seja, aquilo que o usuário não pode ver, tais como acessar o banco de dados e criar tarefas executadas no servidor. 

Programador front-end

Já o programador com foco em front-end desenvolve códigos para que o usuário visualize as funcionalidades de um site, aplicativo ou software (sistema).

Então, botões, fotos, textos e outros aspectos visuais que você vê em sites e aplicativos estão lá graças ao trabalho do programador front-end.

Programador full-stack

Já os desenvolvedores full-stack sabem tanto do back como do front-end. 

Tais profissionais são uma espécie de coringa: eles entendem como ocorre cada parte do processo de desenvolvimento da web e podem orientar sobre estratégias e práticas recomendadas.

Os devs full-stack, portanto, mandam muito bem tanto nos bastidores, cuidando para que os dados sejam bem preservados, como também com os efeitos visuais, cuidando da experiência do usuário.

7 Carreiras para quem quer atuar na área de programação: 

Agora que você já sabe as principais vantagens, desafios e segmentação da profissão, que tal dar uma boa olhada em sete opções de carreira que você pode seguir se resolver embarcar no estudo de códigos? 

Desenvolvedor Web

Os desenvolvedores web projetam e criam sites. Eles são responsáveis ​​pela aparência e pelo funcionamento das páginas. 

Também é responsabilidade desse profissional avaliar o site para garantir que ele atenda aos padrões de qualidade antes de seu lançamento.

Salário médio: 2.150,00

Formação básica e/ou habilidades: precisa ter conhecimento de back, front-end ou de ambos. 

Desenvolvedor de software

As pessoas desenvolvedoras de software projetam e criam programas para uma variedade de sistemas de computador. 

Por exemplo, videogames podem ser considerados softwares e para desenvolvê-los, assim como outros programas ainda mais complexos, o dev de software precisará lidar com linguagens de programação exclusivas, por isso muitos profissionais nesta carreira se especializam em uma determinada linguagem de codificação.

Salário médio: R$ 3.455,00

Formação básica e/ou habilidades: ter uma base sólida das linguagens Java, Python, C++ e Scala. 

Analista de sistemas

Um analista de sistemas avalia a tecnologia de uma empresa e procura maneiras de corrigir problemas ou otimizar esses sistemas. 

Também chamado de designer de sistemas ou arquiteto de sistemas, ele é uma espécie de consultor  de TI, pois oferece recomendações às empresas sobre qual melhor caminho seguir nos investimentos em tecnologia da informação.  

Salário médio: 5.116,00

Formação básica e/ou habilidades: graduação em ciência da computação e noções básicas de programação

Engenheiro de computação

Os engenheiros de computação trabalham para garantir que os sistemas de computador de seus clientes sejam totalmente funcionais e eficientes. Ou seja, são eles que mantêm a máquina “andando”. 

Os engenheiros de sistemas de computador também são responsáveis ​​pela manutenção e segurança dos sistemas de uma empresa, incluindo a proteção da privacidade e dos dados da empresa.

Salário médio: R$ 6.526,00

Formação básica e/ou habilidades: Engenharia da computação e noções avançadas de programação

Engenheiro de dados

O trabalho de um engenheiro de dados é organizar a coleta, o processamento e o armazenamento de dados. Isso envolve juntar informações de vários sistemas de fontes distintas.

Por exemplo, digamos que o engenheiro vá trabalhar em uma rede de supermercados que opera tanto em lojas físicas como online. Ele precisará extrair e juntar dados das duas operações que provavelmente estão armazenados em sistemas diferentes.

Salário médio: R$ 7.701,00

Formação básica e/ou habilidades: ciência da computação e conhecimentos em linguagem SQL, cloud computing e ferramenta ETL.

Administrador de banco de dados

Um administrador de banco de dados, também conhecido como DBA, lida com informações grandes, complexas e muitas vezes confidenciais no banco de dados de uma empresa. 

Por isso, as atividades desse profissional envolvem a criação de bancos de dados, fornecer aos colegas acesso seguro ao banco de dados e solucionar problemas.

Salário médio: R$ 7.090,00

Formação básica e/ou habilidades: Graduação na área de Tecnologia da Informação e cursos de especialização em banco de dados

Cientista de dados

Um cientista de dados usa a tecnologia para organizar, avaliar e interpretar conjuntos de dados grandes e complexos. São os cientistas de dados que vão traduzir os dados em insights relevantes sobre seus clientes ou operações de negócios.

Na prática, o cientista de dados vai interpretar informações de um conjunto de dados. Por exemplo, digamos que uma loja física registra um grande número de clientes comprando durante o fim de semana, mais do que o dobro durante a semana.

Essa é uma informação sem muito valor, caso ninguém tome uma ação com relação a isso. É função do cientista de dados indicar ao gerente de loja que ele deve aumentar o número de atendentes dessa loja no fim de semana e diminuir durante a semana, por exemplo. 

Salário médio: 6.144,00

Formação básica e/ou habilidades: esse profissional precisa ter noção de matemática, computação e negócios. Portanto, é necessário que a pessoa tenha uma formação básica nessas áreas e cursos que o capacitem a entender as demais outras áreas de formação.Depois de todas as informações, você quer trabalhar na área digital, mas não sabe muito bem se programação é a onda que você quer surfar? Confira centenas de vagas para a área de tecnologia!