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Eu aprendi a respeitar meus limites. Quer aprender também?

Aprenda a estabelecer prioridades para não se deixar vencer pelo cansaço

Hoje surgiu uma dúvida sobre a necessidade de respeitar limites em minha cabeça: como podemos saber se estou com preguiça, se estou cansada ou se desejo demais e o meu corpo não acompanha a minha cabeça ou até mesmo se estou precisando daqueles momentos de ócio criativo para dar um salto em minha vida.

O primeiro dilema está em descobrir o que eu realmente quero. Por exemplo, tenho três trabalhos para fazer em um final de semana, dois convites de almoços para o mesmo dia, uma necessidade de fazer algumas obrigações da vida pessoal, tais como cortar o cabelo, fazer supermercado, além de uma gripe que dá uma vontade enorme de ficar em casa dormindo. Imagino que todos devem passar por isso em alguma fase da vida.

Sonho: vontade de colocar as mãos nas extremidades do planeta e fazê-la rodar mais devagar para que eu possa dar conta de tudo e de uma forma mais lenta. O duro é que infelizmente isso é impossível e parece que alguém já teve a mesma ideia só que errou e girou o contrário.

Vamos ao que interessa! Como escolher? E como respeitar e entender os limites do trabalho, das nossas obrigações sociais e os nossos desejos? Parece que há uma avalanche de demandas e que a complexidade em escolher aumenta cada vez mais.

Como funciona meu processo de respeitar meus limites

1. Respiro e paro uns minutos para analisar

Pode ser durante o banho, ou tomando café, sem falar com ninguém. Isso é fundamental, pois preciso entender o que estou sentindo e o que é mais forte dentro de mim;

2. Defino alguns pressupostos e ranking de prioridade

a) A sobrevivência está ameaçada – a gripe afeta a minha saúde e esta eu não tenho como trocar, só posso mantê-la, sendo assim, ficarei um tempo maior em casa.

b) Não se arrepender de feito ou não ter feito, questões temporais – sabe aquelas oportunidades que são únicas ou que são fonte de renovação de energia? Vou escolher o almoço que eu mais me identifico e que irá fazer bem para minha alma no qual a minha saúde será revitalizada.

c) Relação custo x benefício – dos três trabalhos que tenho que fazer, com certeza farei os três, afinal eu me comprometi, nem sempre consigo dar conta de tudo, mas vou tentar fazer depois que eu me respeitei e que estava mais energizada.

d) O supermercado e o cabelo ficaram para depois, troquei o descanso pelas obrigações pessoais.

3. Vou negociar com os envolvidos

Agora com muito mais argumentos para me posicionar e com menos dúvida.

A única certeza que tenho neste momento é que estou cansada, mas que a vida continua e que temos que reconhecer os nossos processos de escolha e de limites para não ficarmos nos julgando por estarmos confusos. Isso faz parte da vida deste novo século. Qual o seu processo?

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Paula Oliveira é autora do post.