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Mães dão a receita para conciliar filhos e emprego

por Rejane Tamoto
fotos: arquivo pessoal/Rogério Montenegro

Na última parte do nosso especial para este Dia das Mães, mais histórias emocionantes de como algumas das funcionárias da VAGAS conciliam trabalho e os filhos. Leia mais sobre essas grandes mulheres aqui e aqui também.

Luciana Nascimento, 34 anos, consultora 
Vinte dias foi o tempo que Luciana esperou pela chegada do filho Rodrigo, de cinco anos, após conhecê-lo por intermédio de uma amiga. “Foi amor à primeira vista. A mãe biológica não tinha condições de cuidar e hoje tenho a guarda provisória. Veio para minha casa quando tinha 11 meses”, lembra. Mesmo diante de uma legislação rígida, Luciana diz que espera com otimismo pela guarda definitiva. Ela aproveita todos os instantes para curtir Rodrigo, de quem cuida apenas com a ajuda de sua mãe. “Sou transparente e falo sobre a mãe biológica. Chego em casa à noite e ajudo a fazer a lição de casa. Como ele é bem genioso, tenho de convencê-lo a dormir. O Rodrigo é muito amoroso e quer ficar junto. Beija, abraça e diz que me ama. Hoje, não vejo como poderia ser minha vida sem ele”, diz.

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Michele Silva, 33 anos, consultoraFoto_Michele_Isabela oi
Mãe é só uma, mas também se divide em muitas para dar conta do recado. Michele (ao lado), que
é separada, divide-se em três para conciliar o trabalho, a educação da filha Isabela de quatro anos,
e a supervisão da reforma da casa onde elas vão viver em breve. “Moro em Osasco e meu desafio
é vencer o relógio. Corro para levar ou buscar na escolinha, mas tenho a ajuda dos meus pais. À noite arrumamos a bolsa e, um dia desses, corri ao supermercado para comprar material para a aula de culinária dela”, conta. Fora a questão dos horários, a vida é tranquila. “No fim de semana vamos andar de bicicleta, ao teatro, ao circo e ao shopping. Ela às vezes fala que quer ir para o hotel porque gosta de viajar. É uma menina carinhosa e que merece mais
atenção do que consigo dar para ela”, ressalta.

Renata Renault, 30 anos, de mídias sociais 
“A vida acontece enquanto você faz planos.” A frase resume Renata (foto abaixo), que sempre planejou ter uma vida de comercial de margarina, até que tudo aconteceu de forma diferente. Essa mineira teve Mateus, hoje com um ano e meio, sozinha em São Paulo, longe da família e do pai da criança. A correria é grande e as olheiras também, mas os sorrisos são maiores. Afinal, ela tem o dom da autossuficiência. “Entrei em trabalho de parto sozinha, em casa. Hoje, deixo o Mateus na escola em período integral e corro para fazer tudo: trabalhar, resolver pendências e cuidar da casa, pois não tenho empregada. Ser mãe me deu superpoderes e não tenho preguiça. Preparo uma alimentação saudável e sem industrializados. No fim de semana, brincamos e vamos a shows e ao teatro. E o resultado foi a plena felicidade”, diz.

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Taiana Nunes, 30 anos, analista de suporte
Leonardo (abaixo), de 10 anos, deixa a mãe orgulhosa quando é prestativo e educado com as outras pessoas. “Ele mostra que consegui educá-lo e isso me deixa muito feliz”, conta. Afinal, não é fácil cuidar sozinha de um pré-adolescente, que está em uma fase na qual quer passar mais tempo com os amigos. “Toda etapa é difícil e a gente vê tanta violência na TV. Ele tem amigos que já vão sozinhos para a escola, mas eu adio esse momento e o levo cedinho. A minha mãe busca à tarde”, relata Taiana, que além de trabalhar, faz faculdade de Gestão da Qualidade à noite. Entre 22h30 e 23h, chega em casa e o ajuda a fazer a lição de casa, entre uma conversa e um lanchinho. “É muita correria e aproveito o fim de semana para ficar junto com ele, comer fora, ir ao parque e ao cinema”, afirma.

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Talita Marcon, 31 anos, consultora 
Trocar uma rotina intensa de pousos e decolagens por outra ainda mais emocionante: a de ser mãe de Heitor, de quatro anos e de Henrique, de um ano e meio. Essa foi a escolha de Talita, que deixou de ser comissária de bordo há três anos e hoje é uma mulher que gosta de planejar sempre o programa do próximo fim de semana com os filhos. “Descobri que é preciso ter muita organização. Meu marido é um paizão e ajuda bastante. A culpa é o desafio de todas as mães, mas o que me dá força é que eles entendem que precisam ir à escola. Toda manhã eles dizem bom dia, tchau mamãe e dão um sorriso. É muito gostoso porque tenho certeza de que estão bem e saio tranquila e feliz. Quando eles voltam da escola, o amor é o mesmo, junto com os sorrisos e a vontade de ficar junto”, completa.

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