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Como lidar com a chegada de um novo chefe

Substituição quase invariavelmente traz uma série de mudanças

Ter um novo chefe nunca é muito fácil. E essa substituição invariavelmente traz uma outra série de mudanças, algumas mais tranquilas, outras mais complexas. Se você está passando por isso ou acha que pode passar a qualquer momento, prepare-se com estas dicas de Jair Moggi, consultor, fundador e sócio da Adigo Desenvolvimento Empresarial e Familiar.

O que muda com a chegada de um novo chefe na empresa

1. Perda de autonomia

O primeiro ponto que o especialista ressalta é que, com a troca de chefes, muita coisa deve mudar. “Se isso acontecer com você, é importante estar preparado para ver mudar também tudo o que você fazia”, diz ele. “É provável que o novo líder chegue para implementar coisas diferentes e também pode ser que a sua autonomia seja reduzida até que ele conheça detalhes do que é feito na área”, explica.

2. Começando tudo do zero

Mesmo que você tenha obtido excelentes avaliações no passado, nada garante que isso vá se repetir agora. Afinal, com a mudança de chefe, mudam também as expectativas da liderança. “Talvez você tenha que provar de novo sua competência e desenvolver um novo estilo de relacionamento e gestão com o novo o chefe”, alerta Moggi.

3. Novas relações com antigos colegas

Segundo o especialista, é recomendável que você construa novas alianças também com os colegas. “As alianças que você tinha com eles talvez precisem ser revistas agora, a partir da influência que o novo líder deve exercer sobre todos”, explica. “Novos jogos de poder, ciúmes, competições, entre outros, podem se exacerbar se a transição de chefia for mal conduzida e isso causa muito desconforto.”

4. Não é pessoal

Tome cuidado para não ver todas as interferências do novo chefe como uma crítica pessoal. “É natural que ele queira se meter nos detalhes da operação e mudar alguns processos”, diz Moggi. A dica é evitar assumir uma postura egoísta e ter uma resposta para tudo. “O melhor é não criar situações desnecessárias de confronto que, além de desequilibrar o ambiente profissional, consomem uma energia individual muito grande para quem está envolvido”, explica Moggi.

5. Seja assertivo

Sim, isso significa fazer o que precisa ser feito, a partir da clareza dos pedidos ou das situações em que você esteja envolvido. Ou seja, não vale a pena assumir uma postura de resistência à mudança.

6. Competências preciosas

Outra dica bem valiosa para encarar esse momento é desenvolver tolerância e flexibilidade. “Essas qualidades ajudam a entender e aceitar as mudanças, porque o ‘ontem’ cada vez menos justifica o ‘hoje’”, diz Moggi. E, para desenvolver essas duas competências, é preciso investir em autoconhecimento. “Esse é o único caminho.”

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