Se você não se sente muito feliz no que faz atualmente e anda se perguntando se é possível, de verdade, unir prazer e trabalho e ser mais feliz, você precisa ouvir o que Jair Moggi, consultor, facilitador, mediador e conselheiro de empresas, fundador e sócio da Adigo Desenvolvimento Empresarial e Familiar, tem a dizer.
Para ele, não há dúvidas de que essa união seja viável e que qualquer pessoa seja capaz de alcançá-la. Mais que isso: o especialista defende que essa união é necessária para o nosso bem estar físico e mental. “Hoje, passamos praticamente o tempo todo no trabalho, com exceção das horas em que estamos dormindo, e, quando ele é só um problema na nossa vida, pode trazer doenças graves, físicas ou psicológicas”, explica.
Prazer e trabalho: é possível ter os dois! Veja como:
- Unir prazer e trabalho não é apenas possível, como é também o melhor dos mundos. “Quem consegue fazer isso nunca se cansa”, afirma. “Quando estava em empresas, trabalhava 40 horas por semana e vivia cansado, hoje eu trabalho 60 e estou sempre bem.”
- O primeiro passo para fazer isso, ele diz, é descobrir qual o seu verdadeiro talento – o que você faz muito bem, para o que leva jeito e tem competência de verdade. “O que você faz bem é aquilo que não rouba o seu sono, que gera apenas um estresse positivo”, explica. “Quem faz algo que está sintonizado com suas habilidades não sofre para realizar o trabalho” diz Moggi. “Por outro lado, quem não encontrou essa sintonia precisa montar uma estratégia para, em algum momento, fazer essa mudança”, diz ele.
- Para quem encontrou seu verdadeiro talento e já está disposto a mudar, a etapa seguinte é procurar o seu nicho de mercado. “Descubra onde está a necessidade para o que você tem a oferecer.”
- Claro que essa decisão nem sempre é simples e nem sempre pode ser tomada imediatamente. “É possível que, para unir prazer e trabalho, você tenha de mudar de área e começar a fazer algo totalmente diferente do que faz hoje”, afirma Moggi. E aí, claro, entra em questão o lado financeiro. Talvez antes de fazer o que de fato gosta, você tenha de trabalhar para pagar contas e fazer uma reserva financeira para só então encarar essa mudança de carreira. “Nem tudo é um mar de rosas no processo de escolha.”
- Agora, se você não tem certeza se o que faz atualmente está de acordo com tudo isso, preste atenção aos sinais. “Se você sai de casa pra o trabalho e vai diminuindo a velocidade do carro, se chega no domingo à noite e começa a não se sentir bem porque sabe que, no dia seguinte, vai encontrar aquele chefe ou aquele ambiente que não está suportando mais, já tem sinais claros de que as coisas não andam bem.”
- Por outro lado, se você está tão entusiasmado com o trabalho que acaba levando alguma coisa para fazer em casa – por prazer e não por obrigação – aí, sim, você provavelmente já esteja no caminho certo.
- Outro ponto interessante é que nem sempre é possível fazer tudo sozinho. “Se você precisar de ajuda durante esse processo, deve conversar com amigos, procurar pessoas que tenham feito o caminho que você quer fazer e, se necessário, também buscar ajuda profissional de um coach”, diz Moggi. “Conversar com alguém de fora, que não é seu chefe e nem seu subordinado, pode chamar a atenção para coisas que você não consegue enxergar sozinho.”
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