por Heloisa Valente
Aquele pacote tradicional de benefícios que as empresas geralmente oferecem acaba de ganhar uma pegada zen. Levar para o ambiente corporativo as práticas do yoga e da meditação pode ser uma medida simples que ajuda a melhorar a qualidade de vida dos profissionais. O economista Gustavo Dauster, que adotou o nome espiritual Giridhari Das e que estuda essas práticas há 17 anos, explica que uma das filosofias do yoga está centrada no autoconhecimento e na felicidade. O profissional, que também atua com coaching em empresas, afirma que as práticas do yoga e da meditação ajudam a encarar os desafios de maneira diferente, valorizando a vida, os momentos com a família e a qualidade da saúde.
Passos importantes do yoga
A base do yoga é viver o dharma (palavra em sânscrito que significa “viver uma vida centrada em cumprir deveres”). Além de trabalhar a fundo o fator da vocação, outro seis princípios norteiam as atividades aplicadas à rotina do trabalho e que, se cumpridos em conjunto, resultam em bem estar. São eles:
Deveres Psicofísicos – É preciso seguir suas aptidões naturais para estar motivado a buscar melhorias;
Deveres Naturais – É a busca do equilíbrio saudável de suas necessidades de comer, dormir, trabalhar e divertir-se;
Deveres Ocupacionais – É fazer bem o trabalho com o objetivo de entregar algo que lhe dê satisfação pessoal e com a sensação de ter feito o seu melhor;
Deveres Pessoais – É o cuidado com os relacionamentos e o equilíbrio entre o trabalho e a família;
Deveres Civis – É a reflexão sobre como nossas ações impactam na sociedade e no meio ambiente;
Deveres Universais e Transcendentais – É a busca pela valorização do verdadeiro eu com o objetivo de crescimento pessoal.
Novos hábitos
Giridhari comenta que, no Brasil, já existem empresas que oferecem opções de yoga laboral, meditação, salas para descanso e comida vegana aos seus funcionários com ótimos resultados em produtividade, saúde do trabalhador e relacionamento no ambiente corporativo.
“Esses novos hábitos tendem a ser cada vez mais valorizados por profissionais e organizações porque contribuem para tornar pessoas mais felizes e que buscam o bem estar geral”, conta.
A ideia, diz ele, é valorizar a coragem de encarar os desafios e tentar superá-los ou até mesmo ter outra perspectiva para mudar, alinhando o gerenciamento da carreira com as questões físicas como o descanso, o convívio familiar, a reflexão e o autoconhecimento”, conclui.
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